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<h1>Olá alunos!</h1>
Esse é um fluxograma inicial organizado pelo professor Roberto Blatt para que você possa conhecer um //texto clássico// da História da Filosofia, a ''Alegoria/Mito da Caverna de Platão''. Siga os passos do fluxo procurando ''memorizar'' e ''refletir'' acerca dos conteúdos.
Vamos conhecer a Alegoria da caverna?
[[Sim]]
[[Não]]''Platão'' é o autor da chamada Alegoria/Mito da Caverna.
Você sabe quem foi Platão?
[[Quero saber!->Autor de novelas]]
<h1>Filósofo grego</h1>
A imagem abaixo é uma representação da Academia de Platão em Atenas desenhada pelo pintor renascentista Rafael. Pintada entre 1509 e 1510 na Stanza della Segnatura sob encomenda do Vaticano. A pintura já foi descrita como "a obra-prima de Rafael e a personificação perfeita do espírito clássico da Renascença." - fonte: Wikipedia. A obra é de 1510 d.C. portanto 2000 anos depois da existência da Escola de Atenas real. É, portanto, uma representação no sentido que entendemos como diferente de uma fotografia real que seria impossível, evidentemente, dada a tecnologia tanto da época grega quanto da Itália do Renascimento.
Observe no centro os filósofos Platão, à esquerda, apontando para o alto - céu, isso é uma pista de sua filosofia - e seu discípulo Aristóteles, à direita apontando para baixo - terra, que também é uma pista de sua filosofia.
<figure>
<img src="https://cdn.discordapp.com/attachments/376167400946794498/827929062319587328/Escola_de_Atenas_-_Vaticano_2.jpg">
</figure>
[[Avançar->O texto na República de Platão]]<h1>Autor de novelas?</h1>
Historiadores dizem que o grande sonho de Platão era escrever tragédias gregas, porém, não há conhecimento de seus trabalhos nessa área. Ainda assim ele escreveu sua filosofia por meio de diálogos, que são quase peças de teatro envolvendo filósofos!
[[Avançar->Amigo de Ronaldinho Gaúcho]]<h1>Foi amigo de Ronaldinho Gaúcho?</h1>
Na verdade Platão viveu há quase 2500 anos antes de Ronaldinho Gaúcho e não há notícias de que tenha jogado futebol. Embora seu professor tenha sido Sócrates este também não era o volante do Corinthians, o Dr. Sócrates.
[[Avançar->Filósofo grego]]Nesse caso você...
[[Tem uma filosofia própria e pode expor para a turma?]]
[[Desejo ler o fluxograma, querido professor! rsrs->Sim]]Escreverei um texto ou vou fazer uma fala respondendo à pergunta: O que é filosofia?
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<h1>A República</h1>
A Alegoria da Caverna está numa das principais obras de Platão: ''A República''. Esta obra está sub-dividida em "10 livros" que começa no Livro I discutindo se justiça é a lei do mais forte, segue pelo II, III, IV, V e VI debatendo outros temas para a construção de uma //''Cidade Ideal''//, até chegar no Livro VII, cujo assunto é a ''//Educação//'' da Cidade Ideal e onde aparece a Alegoria/Mito.
Vamos dividir a Alegoria da Caverna em três partes:
''1.'' Cenário Inicial
''2.'' 1ª Hipótese e 2ª Hipótese
''3.'' 1ª Conclusão e 2ª Conclusão
[[Cenário Inicial]]
<h2>A REPÚBLICA – LIVRO VII – Platão
Alegoria da Caverna – exercício 1</h2>
<b>Cenário</b>
<hr/>
''Sócrates'' — Imagina homens numa caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer nem a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina atrás deles. Imagina que atrás deles está construído um muro baixo, paralelo a entrada da caverna, semelhante aos palcos dos teatros de bonecos.
''Glauco'' — Estou vendo.
''Sócrates'' — Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos: de pedra, madeira e toda espécie de matéria; alguns passam conversando e outros seguem em silêncio.
''Glauco'' — Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.
''Sócrates'' — E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte?
''Glauco'' — Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?
''Sócrates'' — Portanto, se pudessem conversar, tomariam por objetos reais as sombras que viam?
''Glauco'' — É bem possível.
''Sócrates'' — E se a parede do fundo da prisão provocasse eco sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam que as sombras falam? Dessa forma, tais homens não acreditarão que as sombras são reais?
''Glauco'' — Assim terá de ser, seriam enganados.
<hr/>
Apresente, descritivamente, o cenário, os detalhes e situação/mentalidade dos prisioneiros (mínimo 5 linhas).
[[1ª Hipótese]] <h2>A REPÚBLICA – LIVRO VII – Platão
Alegoria da Caverna – exercício 2</h2>
<b>1ª Hipótese</b>
<hr/>
''Sócrates'' — Suponha que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a girar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e a luz impedi-loá de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe
disser que até então ele só vira fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Não achas que preferirá voltar para a caverna?
''Glauco'' — Por força da dor, voltará.
<hr/>
Descreva, com suas palavras, o que aconteceu e responda a seguinte questão:
O que essa 1ª hipótese pode significar?
[[2ª Hipótese]]
<h2>A REPÚBLICA – LIVRO VII – Platão
Alegoria da Caverna – exercício 3</h2>
<b>Conclusão 1</b>
<hr/>
''Sócrates'' — Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que torna tudo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.
''Glauco'' — É evidente que chegará a essa conclusão.
''Sócrates'' — Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram? Quererá voltar a viver amarrado?
''Glauco'' — Preferirá sofrer tudo a ter de voltar para a caverna.
''Sócrates'' — Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: Não ficará com os olhos cegos pelas trevas depois de acostumar-se com a luz do Sol?
''Glauco'' — Por certo que sim.
''Sócrates'' — E se tiver de entrar de novo na caverna não dirão que voltou com a vista estragada, e que não vale a pena tentar subir até lá?
''Glauco'' — Sem nenhuma dúvida.
<hr/>
Descreva, com suas palavras, o que aconteceu e responda a seguinte questão:
Qual a aprendizagem geral dessa primeira conclusão?
[[2ª Conclusão]]
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Nome:
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Número:
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Série:
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Cenário:
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Hipóteses:
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Conclusões:
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</form><h2>A REPÚBLICA – LIVRO VII – Platão
Alegoria da Caverna – exercício 2</h2>
<b>2ª Hipótese e Processo de Adaptação</b>
<hr/>
''Sócrates'' — E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a sair e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, enxergar pouca coisa?
''Glauco'' — Não enxergará nada, pelo menos de início.
''Sócrates'' — Terá, creio eu, necessidade de se habituar. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz. Por fim será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é.
<hr/>
Descreva, com suas palavras, o que aconteceu e responda a seguinte questão:
Qual diferença entre a primeira e a segunda hipótese?
[[1ª Conclusão]] <h2>A REPÚBLICA – LIVRO VII – Platão
Alegoria da Caverna – exercício 3</h2>
<b>Conclusão 2</b>
<hr/>
''Sócrates'' — Agora, meu caro Glauco, é preciso ''comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na caverna'', e ''a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol''. Quanto à saída da caverna é a subida da alma para o'' mundo inteligível''. A minha opinião é esta: no mundo inteligível, ''a ideia do bem é o sol'', a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de bom e belo existe em todas as coisas; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública.
<hr/>
O que aprendemos sobre a filosofia de Platão a partir dessa segunda conclusão?<br>
[[Enviar os exercícios->Link para enviar os exercícios]] Envie organizando cada parte: Cenário, Hipóteses e Conclusões. ''Lembre-se de salvar seu trabalho para postar no classroom posteriormente.''