Último dia das exibições ainda tem pelo menos dois filmes da competitiva longa, mas essa dica vai começar pelo filme de encerramento do Festival MEU NOME É DANIEL (Brasil, 2018, 82′). O filme é protagonizado por seu diretor num documentário em primeira pessoa abordando as noções de normal e desviante, eficiente e deficiente na sociedade contemporânea. Aparenta ser um depoimento corajoso.

 

Sinopse
Daniel de Castro Gonçalves nasceu com uma deficiência que nenhum médico foi capaz de diagnosticar. No documentário pessoal “Meu nome é Daniel”, o jovem cineasta residente no Rio de Janeiro traça o caminho de sua vida para tentar compreender sua condição. Enquanto narra por cima de imagens de arquivo em Super-8 e VHS, bem como registros digitais mais recentes, ele e nós assistimos a uma pessoa com músculos contorcidos reunindo forças para enfrentar a baixa auto-estima. Daniel compartilha como, com a ajuda de sua carinhosa família, ele conseguiu adquirir auto-orgulho e entender o quão singularmente ele habita a si próprio.

 

Exibido as 21h nas 3 salas do Espaço Itaú.

 

 

 

Dica 2:  O VISTO E O NÃO VISTO (Indonésia, 2018, 86′)
Sinopse
O segundo longa-metragem de Kamila Andini é um estudo comovente de relações. A jovem indonesia Tantri (interpretada por Ni Kadek Thaly Titi Kasih) juntamente com seus pais lidam com a doença que assola seu irmão gêmeo Tantra (Ida Bagus Putu Radithya Mahijasena). Esses irmãos sempre próximos são acompanhados ora em campos abertos, ora no ambiente de um hospital. E aí estão todas as relações que Tantri cria com espíritos, animais, e símbolos de força – vistos e não vistos – para ajudar a manter a ela e a seu irmão vivos.

 

Exibido as 17h15 na sala 2 do Espaço Itaú.

 

 

 

Dica 3: SOL ALEGRIA (Brasil, 2018, 90′)
Sinopse
Nessa ambiciosa ficção científica lo-fi, com ares de distopia mas também de muita resistência, acompanhamos uma família nada convencional no seu périplo pelas estradas de um país dominado por uma junta militar e pastores corruptos. A essencial luta pela liberdade é o valor principal que exala deste terceiro longa do poeta, ator e cineasta Tavinho Teixeira. Qualquer semelhança com a realidade não será mera coincidência nesse encontro entre passado e futuro com cheiro forte de presente.

 

Exibido as 19h na sala 1 do Espaço Itaú.

 

Sobre o Autor

Não sou cineasta, mas gosto de criticar o trabalho dos outros rsrsrs

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