Nesta terça ainda serão exibidos 4 filmes da mostra competitiva longa no Festival, mas vou sugerir apenas dois DOCUMENTÁRIOS porque acho seus horários mais acessíveis.

 

Primeiro HOMENS QUE JOGAM (Eslovênia, Croácia, 2017, 60′) 
Sinopse: Os homens que jogam são também os que brincam ou atuam, no intraduzível jogo de palavras do título original desse documentário-ensaio. O filme propõe um olhar ao mesmo tempo jocoso e afetuoso, que inclui uma auto-ironia mordaz ao colocar seu próprio realizador em confronto com seus personagens e os rituais tão particulares que performam. O limite entre o ridículo e o sublime é sempre uma questão de segundos ou de ponto de vista, como nos lembra esse filme que se reinventa seguidamente, mesmo em sua curta duração.

 

Exibido no Cineplex 4 Novo Batel as 18h30.

 

 

 

 

E depois BOA SORTE (França, Alemanha, 2017, 143’)
Sinopse: Das entranhas da terra à densa selva tropical, “Boa Sorte” opera na intersecção entre etnografia e experimentação áudio-visual, reconhecendo a distância que separa modos distintos de vida e de trabalho, assim como quem filma e quem é filmado. O terceiro longa de Ben Russell acompanha dois grupos de mineradores em dois cantos do globo: na Sérvia e no Suriname. Filmados em 16mm, estes retratos especulares constroem uma radical imersão no universo do trabalho, investigando com paciência o desgaste dos corpos e a relação entre o tempo das máquinas e o dos homens.

 

Exibido no Cineplex 4 Novo Batel as 20h30.

 

 

 

 

 

Se você estiver livre a tarde vale a pena ver A CASA LOBO (Chile, 2018, 75’)

Sinopse
Esta animação assombrosa em stop-motion vem do time de cineastas chilenos da Diluvio, também responsáveis por “Rey”, longa que integrou a Olhar Competitiva em 2017. “A Casa Lobo” acompanha as façanhas da amável Maria (dublada por Amalia Kassai), uma jovem alemã que foge de sua colônia rural no Chile para uma casa onde lobos e patriarcas não possam encontrá-la. Uma vez lá, ela encontra dois porcos assustados a quem batiza “Ana” e “Pedro”, e decide ensinar comportamentos civilizados. Seus esforços para alterar hábitos naturais à sua própria semelhança levam a resultados perturbadoramente familiares.

 

Exibido no Espaço Itau as 16h30

 

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Sobre o Autor

Não sou cineasta, mas gosto de criticar o trabalho dos outros rsrsrs

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